Moradores reclamam de propaganda invasiva no WhatsApp
Cada vez mais moradores de Brumado e região têm relatado incômodo com o recebimento de mensagens de propaganda enviadas diretamente no WhatsApp — muitas vezes por empresas que as pessoas nunca tiveram contato.
Nas redes sociais, a reclamação é a mesma: falta de profissionalismo e respeito à privacidade. “Recebo mensagem de lojas que nem conheço, nunca fui e nunca entrei em contato. O aplicativo manda notificação e muitas vezes acho que é uma mensagem importante de amigos ou parentes, e acaba sendo um vendedor sem noção”, desabafou uma moradora.
População se sente invadida e pede mais respeito
Para muitos usuários, a prática é vista como invasão de privacidade.
“É muito chato receber esse tipo de mensagem. Me sinto invadida, parece que a gente está sendo vigiado o tempo todo. Acabo até tomando raiva da loja”, comentou outro morador em uma postagem.
Além de gerar desconforto, essa abordagem pode prejudicar a imagem das empresas locais, que passam a ser associadas à insistência e ao desrespeito ao cliente.
Especialistas fazem alerta às empresas
De acordo com especialistas em marketing digital e proteção de dados, o envio de mensagens promocionais sem autorização fere a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A legislação determina que nenhuma empresa pode utilizar o número de telefone de alguém sem consentimento prévio para fins comerciais.
O ideal, segundo os especialistas, é que a divulgação seja feita de forma ética e transparente, utilizando canais apropriados, como listas de transmissão autorizadas, grupos de interesse ou campanhas em redes sociais.
“Mandar mensagens em massa para desconhecidos é um tiro no pé. Além de ser ilegal, afasta potenciais clientes e prejudica a reputação da marca”, ressalta um consultor.
O que o consumidor pode fazer
Caso o cidadão receba mensagens indevidas, ele pode bloquear o contato, denunciar o número no próprio WhatsApp e registrar queixa nos órgãos de defesa do consumidor.
Além disso, vale sempre verificar as configurações de privacidade do aplicativo e evitar compartilhar o número de telefone em cadastros não oficiais.
A boa comunicação é baseada em respeito e consentimento — princípios fundamentais para quem deseja construir uma relação de confiança com o público.
O que isso representa para a população
O caso serve de alerta para empresas e consumidores.
Para os empreendedores, fica a lição de que vender com ética é melhor do que insistir e irritar o cliente.
Para a população, reforça a importância de proteger seus dados pessoais e cobrar atitudes corretas das marcas locais.
O respeito à privacidade é um direito de todos — e deve ser tratado como prioridade em tempos de comunicação digital acelerada.
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